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Geovani P.Cruz
Florânia, Rio Grande do Norte, Brazil
Formado em Pedagogia pela UVA, professor da rede municipal de ensino, agricultor e vereador.
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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

CORPO & SAÚDE: Doenças graves podem ser diagnosticadas com exames de sangue

Aids, hepatite C e alterações na próstata são facilmente identificadas

Muito se fala sobre as doenças silenciosas e a relevância de seu diagnóstico precoce, evitando seu agravamento. Segundo o patologista clínico Gustavo Rassi, do laboratório Atalaia, em Goiânia, os exames laboratoriais devem ser feitos sempre após uma consulta médica, já que eles são um complemento da avaliação clínica do paciente. Mas há aqueles exames e pedidos que não podem esperar uma dor ou desconforto para serem feitos - e você deve expressar ao seu médico a vontade de rastrear esse tipo de problema. Ele irá avaliar sua idade, histórico familiar e outras doenças relacionadas, estudando a sua necessidade de fazer aquele exame e analisar os resultados com propriedade. Separamos alguns exames muito simples de serem feitos, que não exigem nenhuma preparação especial ou horas de jejum, e que podem detectar problemas graves. Dê uma olhada e converse com seu médico sobre a necessidade de fazê-los:
de 7
fita vermelha aids - Foto: Getty Images

HIV

O rastreamento da Aids ainda é um assunto delicado e difícil de ser feito no Brasil. Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, estima-se que 530 mil pessoas vivam com HIV/Aids no país, sendo que 135 mil dessas pessoas não sabem que portam o vírus ou nunca ?zeram o teste. O exame para rastreamento do HIV é a principal estratégia para o acesso ao diagnóstico. "Ele é feito geralmente pela coleta de sangue ou outros fluídos corporais, como a saliva", explica o patologista clínico Gustavo Rassi, do laboratório Atalaia, em Goiânia. O especialista explica que com essa amostra se faz a pesquisa de anticorpos anti-HIV. "Os grupos e comportamentos de risco são os mais indicados a fazer o exame, como usuários de drogas injetáveis e indivíduos que praticam sexo com vários parceiros sem preservativos", diz. Entretanto, o vírus não afeta apenas essas pessoas, e deveria ser feito pelo menos uma vez naqueles que não se enquadram nesses grupos. Com a detecção precoce, afirma o especialista, é possível encontrar melhores resultados terapêuticos, cuidar para não transmitir a infecção aos parceiros e até mesmo conseguir melhores prognósticos, podendo inclusive impedir uma manifestação grave da doença. O teste é rápido e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e seu médico pode fazer o pedido do exame se você expressar essa vontade na consulta. Caso você ainda não se sinta confortável para conversar sobre esse assunto no consultório, e ainda sim quer fazer o exame, experimente doar sangue - antes da doação, seu sangue é testado para diversas doenças que podem ser transmitidas pelo sangue, incluindo a presença do HIV.
transfusão de sangue - Foto: Getty Images

Hepatite C

De acordo com o Fundo Mundial para a Hepatite da Organização das Nações Unidas, cerca de 500 milhões de pessoas no mundo está infectada com os vírus para hepatite B e C, e apenas 5% delas sabem que tem a doença. No Brasil, existem cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, doença responsável por 70% das hepatites crônicas e 40% dos casos de cirrose, segundo dados do Ministério da Saúde. O infectologista Paulo Roberto Ferreira, do Hospital Bandeirantes, conta que as formas crônicas das hepatites B e C raramente apresentam sintomas fortes. "Depois do início, não há sintomas por 20 a 30 anos, até que apareça cirrose ou câncer de fígado. Esse é o grande problema da doença, que é silenciosa por muito tempo", afirma. De acordo com o fundo da ONU, as pessoas nascidas entre 1945 e 1965 devem fazer o teste da hepatite C pelo menos uma vez na vida, pois têm cinco vezes mais chances de estarem contaminadas. Isso porque a doença é transmitida pelo sangue, como transfusões, sexo sem proteção, compartilhamento de agulhas e etc - e nesse período os cuidados com a higiene e a sorologia para verificar a existência do vírus no sangue doado ainda não tinha sido desenvolvida. O exame é importante para a prevenção de uma doença mais grave, pois uma vez identificado o vírus, é possível controlá-lo e impedir complicações.
coração e estetoscópio - Foto: Getty Images

Colesterol alto

Esse é outro exame de sangue simples de fazer, o de colesterol e frações. "Ele possibilita ao médico avaliar índices importantes como o colesterol (tanto o LDL, o colesterol ruim, quanto o HDL, conhecido como bom colesterol) e o perfil lipídico, que revela se há ou não risco para aterosclerose, AVC ou hipertensão arterial", explica o geriatra Clóvis Cechinel, do laboratório Pasteur, em Brasília. Esse é um exame que pode ser feito em qualquer época da vida, uma vez que o colesterol também não apresenta sintomas, podendo se manifestar já na forma de uma doença mais grave, como o infarto. A recomendação se intensifica para pessoas com mais de 40 anos ou então aqueles que possuem histórico de doenças cardiovasculares.
médica examinando a tireoide de paciente - Foto: Getty Images

Distúrbios da tireoide

Enquanto o colesterol alto, a hepatite e a Aids não apresentam sintomas antes de atingirem gravidade, as desordens da tireoide enganam pela simplicidade e variedade de sinais. Cansaço, calor excessivo e insônia são algumas das manifestações de problemas com esse órgão - e quem não se identifica com pelo menos um desses sintomas? Por isso é comum que pessoas com problemas na tireoide suspeitem de outras doenças, demorando a pesquisar o problema corretamente. Segundo a endocrinologista Gisah Amaral de Carvalho, do departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), os hormônios da tireoide são responsáveis pelo nosso metabolismo basal: eles estimulam nossas células a trabalharem e garantem que tudo funcione corretamente em nosso corpo. Quando produzimos esses hormônios em excesso (hipertireoidismo), o metabolismo passará a funcionar de forma acelerada. É como se o organismo fosse uma máquina a vapor que está recebendo mais carvão que o normal, passando a trabalhar rapidamente. "Quando a tireoide não está produzindo quantidade suficiente de hormônios (hipotireoidismo), o metabolismo fica mais lento", diz a especialista. Devido a essa dificuldade no diagnóstico, o exame de TSH é importante para verificar se há alguma alteração significativa no funcionamento da tireoide que precise de tratamento. "Com a análise clínica do médico com base no perfil do paciente, é possível entender se algumas das dificuldades são causadas pela tireoide", explica o patologista Gustavo. Os distúrbios da tireoide são mais comuns em mulheres e ficam mais incidentes com o passar da idade, por isso, se você tem mais de 50 anos, é bom considerar fazer esse exame.
exame de sangue - Foto: Getty Images

Alterações na próstata

Nesse caso, existem dois exames muito importantes para identificar possíveis problemas no órgão, incluindo o câncer de próstata. Existe a dosagem de PSA, que analisa a proteína de mesmo nome. "Uma próstata normal produz essa proteína normalmente, mas uma pessoa que tem um tumor pode produzir em maior quantidade", afirma o patologista Gustavo. Entretanto, apenas o exame de PSA não é conclusivo para o diagnóstico de câncer de próstata, uma vez que ele pode ser falho. "De 24 a 40% dos tumores não apresentam altas dosagens da proteína PSA, não sendo detectados pelo exame", afirma o oncologista Fabio Kater, coordenador do Centro de Oncologia do Hospital 9 de Julho. Outro cenário é quando o exame apresenta resultado anormal, mas a alteração na próstata em si não representa um problema e, portanto, não irá necessitar de tratamento.

Por isso o exame de toque também deve ser feito preferencialmente, e se possível em conjunto com o PSA. "O exame de toque retal nos dá informações adicionais sobre a próstata, mesmo que não relacionado à doença maligna, como a hiperplasia prostática benigna", afirma o urologista Ravendra Moniz, do Núcleo de Urologia do Hospital Samaritano, em São Paulo. Além disso, o exame de toque também possibilita encontrar pólipos e fazer retirada de pele para biópsia.

Os homens precisam fazer o exame de toque anualmente a partir dos 50 anos, pois é a partir dessa idade que a incidência de alterações aumenta. "Antes desta idade o exame pode ser recomendado pelo médico para pessoas sintomáticas ou pessoas de alto risco para a doença, como obesidade e parentes de primeiro grau com o diagnóstico da doença", ressalta o oncologista Fabio. A recomendação atual da Associação Americana de Urologia é de que homens entre 40 e 54 anos sejam submetidos a avaliação prostática com PSA e toque retal se apresentarem fatores de risco para o câncer de próstata, caso contrário, a avaliação prostática de rotina deverá ser realizada em homens a partir dos 50 anos. Entretanto, homens em idade muito avançada - expectativa de vida abaixo dos 10 anos - que não apresentam sintomas e nunca tiveram diagnóstico para câncer de próstata podem receber dispensa do exame pelo médico, sob a justificativa de que o diagnóstico nessa idade pode não beneficiar o paciente, pois o tratamento poderá ser muito exaustivo e pouco efetivo para alguém cuja expectativa de vida já está baixa. Um exemplo: um homem que já tem 90 ou 95 anos não se beneficia tanto do diagnóstico quanto um homem mais jovem, pois o tratamento para o câncer pode ser debilitante. Entretanto, tudo deve ser conversado adequadamente com um médico.
mulher com dor na região dos rins - Foto: Getty Images

Doenças renais

As doenças renais também podem demorar anos para apresentar algum sintoma, quando já atingem certa gravidade. "Por isso, o exame de creatinina é importante para avaliar a função dos rins, uma vez que quanto maiores são os níveis de creatinina, menos eficiente está o rim", explica o patologista Gustavo. A creatinina é uma substância serve de suporte para fazer o cálculo da taxa de quanto o rim consegue filtrar das impurezas que estão passando ali. Pacientes com hipertensão, obesidade e diabetes estão em maior risco para lesões e infecções nos rins, bem como a insuficiência renal. Outras indicações para o exame de creatinina incluem histórico familiar de doença renal, pedra nos rins ou infecção urinária.
tubo de sangue - Foto: Getty Images

Doenças do sangue

O primeiro nome que vem à cabeça é anemia ferropriva, ou deficiência de ferro, quando se fala em doenças que afetam o sangue. Entretanto, existe uma série de doenças que podem ser identificadas pelo sangue ou interferir em seu metabolismo de alguma forma. "Um exemplo é a hemocromatose, que é uma hiperabsorção de ferro pelo organismo, podendo afetar diversos órgão do corpo, como o fígado", lembra o patologista clínico Gustavo. Para identificar esses problemas, você pode pedir ao seu médico para fazer o hemograma, incluindo saturação de transferrina, ferritina e ferro.

Além disso, o sangue também abriga outras substâncias que, quando em quantidades alteradas, podem sinalizar a presença de uma doença, como alguns tipos de câncer. Nesse caso, a pedida é a eletroforese de proteínas, um método que permite separar as proteínas do plasma humano em frações, podendo assim mensurar suas possíveis alterações. Pessoas acima dos 40 anos são mais indicadas para fazer esses exames, ou então pessoas que tenham sintomas ou fatores de risco para a anemia, por exemplo

 Por Carolina Serpejante

BLOG DO GEOVANI P. CRUZ

NACIONAL: Educação aprova estímulo a intercâmbio de estudantes do ensino superior

Projeto determina que a União conceda bolsas para que estudantes selecionados façam cursos em instituições conveniadas com as quais estão matriculados.
Leonardo Prado
Lelo Coimbra
Lelo Coimbra destacou o sucesso de programas de intercâmbio como o Ciência sem Fronteiras.
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (20) o Projeto de Lei 6785/10, do deputado Felipe Maia (DEM-RN), que obriga a União a estimular o intercâmbio acadêmico de estudantes de graduação, mestrado e doutorado no País.
O incentivo deverá ser promovido, entre outras medidas, com a concessão de bolsas de estudos, para que os estudantes selecionados possam cursar disciplinas ou desenvolver pesquisa, por até dois semestres letivos, em instituição de educação superior conveniada com a de origem.
O relator, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), defendeu a aprovação do projeto citando exemplos de sucesso de programas de intercâmbio para estudantes no Brasil e no exterior.
Coimbra destacou o programa Ciência sem Fronteiras, que promove a expansão e a internacionalização da ciência e tecnologia por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional de estudantes. E citou ainda, no plano doMercosul, a participação do Brasil no Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos Acreditados (Marca), que visa melhorar e aumentar a mobilidade de estudantes, docentes e pesquisadores entre instituições e países do bloco.
“Esta importante iniciativa e outras semelhantes podem estimular mais instituições a aderirem a programas nesses moldes”, disse.
Tramitação
O projeto ainda será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Marcos Rossi
 
BLOG DO GEOVANI P. CRUZ

NACIONAL: Minirreforma eleitoral é aprovada no Senado e seguirá para sanção

Novas regras poderão valer já para 2014.
O Senado aprovou nesta quarta-feira (20) a minirreforma eleitoral, que tem por objetivo diminuir os custos das campanhas e garantir mais condições de igualdade na disputa entre os candidatos. O texto seguirá para sanção presidencial.
Para o autor da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), as mudanças serão válidas nas eleições de 2014. Outros senadores, no entanto, levantaram dúvidas sobre a data de aplicação das novas regras.
“A minirreforma eleitoral vale para 2014, porque não muda regras de eleição, mudamos apenas regras administrativas e procedimentais, que criam procedimentos de fiscalização, de transparência, de gasto. Não há nenhuma mudança que impacte o direito de cada um de disputar eleição”, afirmou Jucá.
Cabos eleitorais
Os senadores decidiram recolocar no texto o limite de contratação de cabos eleitorais, que havia sido excluído pela Câmara. Agora, a contratação de cabos eleitorais fica limitada a 1% do eleitorado em municípios com até 30 mil eleitores. Acima disso, será possível contratar uma pessoa a cada mil eleitores a mais.
Para o senador José Agripino (DEM-RN), o limite à contratação de cabos eleitorais é moralizador, pois acabará com a prática de “compra de votos disfarçada de forma escrachada”. “Há candidatos que contratam 40 mil bocas de urna no dia da votação, na verdade são votos comprados”, disse Agripino.
O texto aprovado não altera a proibição de doações a candidatos por parte de concessionárias e permissionárias de serviços públicos. Essa proibição já está prevista na Lei 9.504/97, e a parte que flexibilizava essa proibição foi retirada do texto final.

Materiais de campanha
Uma das mudanças aprovadas no Senado foi a inclusão da proibição de uso de bonecos gigantes, comuns em época de eleição. Os deputados mantiveram na minirreforma a proibição de propagandas como cartazes, placas, muros pintados em bens particulares. Nesses locais, serão permitidos apenas adesivos com tamanho máximo de 40 por 50 centímetros.
O texto aprovado também proíbe, em vias públicas, propagandas eleitorais em cavaletes e cartazes. Na campanha nas ruas, será permitido o uso de bandeiras e de mesas para distribuição de material, contanto que não dificultem o trânsito de pessoas e veículos.
A proposta também proíbe a substituição de candidatos a menos de 20 dias das eleições e obriga a publicação de atas de convenções partidárias na internet em até 24 horas.
O projeto da minirreforma foi aprovado no Senado em setembro, recebeu alterações na Câmara em outubro e retornou para análise dos senadores, que concluíram a votação nesta quarta-feira.
GEOVANI PEREIRA CRUZ

NACIONAL: Comissão especial aprova PEC que cria carreira de médico de Estado

Proposta, que exige dedicação exclusiva dos médicos aprovados por concurso para a carreira, será agora votada no Plenário.
A proposta de emenda à Constituição que cria a carreira de médico de Estado (PEC454/09) foi aprovada, nesta quarta-feira, pela comissão especial criada para analisá-la. O texto aprovado foi um substitutivo do relator, deputado Eleuses Paiva (PSD-SP), à proposta original, do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Segundo o substitutivo, o médico de estado deverá ingressar na carreira por meio de concurso público, e só poderá atuar no serviço em regime de dedicação exclusiva. No entanto, Paiva restringiu o alcance da medida à esfera federal. A proposta original incluía também estados e municípios, mas o relator argumentou que os custos “seriam altíssimos, inviáveis para o já limitado orçamento federal para a saúde”.
Paiva também eliminou da PEC a fixação de um piso salarial de R$ 15.187, “ficando a medida transferida para uma lei específica que regulamentaria a carreira”.
Na avaliação do relator, “para que o profissional possa exercer pelo Estado o papel social a este inerente é indispensável que se abram a perspectiva e o estímulo de uma carreira”. Ele ressaltou que a falta de perspectiva de uma carreira bem estruturada e a crônica política de baixos salários têm sido entraves para a consolidação de um Sistema Único de Saúde (SUS) de qualidade em todo o Brasil.
Críticas
A proposta foi alvo de críticas e questionamentos por parte de deputados como Dr. Rosinha (PT-PR). Ele afirmou que a medida é inconstitucional, pois a criação de carreiras é iniciativa exclusiva do Poder Executivo. “Essa comissão foi criada especialmente para criar a carreira de médico, todos os partidos só indicaram médicos e os médicos só conseguem enxergar o próprio umbigo. Não conseguem enxergar o País como um todo, a nação como um todo. Nós não podemos só olhar uma corporação. É um absurdo o que acabou de acontecer aqui", criticou.
Dr. Rosinha argumentou ainda que a comissão não abriu espaço para o debate público da proposta. A deputada Rosane Ferreira (PV-PR), no entanto, discordou do parlamentar petista. Segundo ela, as sessões abriram espaço para debates, só que não houve interesse por parte dos deputados em manifestar opinião contrária à aprovação.
"O espaço democrático foi mantido. É importante que se deixe claro que nós aprovamos, aqui nesta Casa, uma medida chamada Mais Médicos, que teve como objetivo resolver os problemas de falta de médico no País. Mas nós sabemos que é uma medida paliativa. É um programa que durará três anos, com possibilidade de ser prolongado por mais três anos. Isso não resolve o problema de falta de médicos no nosso País. O que vai resolver são medidas como essa. É criar uma carreira de Estado, é ter salários justos e condições dignas de trabalho", ressaltou.
Tramitação
A PEC segue agora para votação no Plenário da Câmara, em dois turnos.

Íntegra da proposta:

Da Redação – MR
Colaboração – Lidyane Barros
 
GEOVANI P. CRUZ

NACIONAL: Comissão de Educação rejeita fundo de aval para empréstimos do Fies

A Comissão de Educação rejeitou na quarta-feira (20) projeto (PL 4940/13) que institui fundo de aval para estudantes que utilizam o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Pelo texto, o fundo seria constituído por parte dos encargos e sanções pagos por beneficiários do Fies.
Arquivo/Beto Oliveira
Waldenor Pereira
Waldenor Pereira: estudantes já têm opções suficientes de garantia para o Fies.
De acordo com o relator, deputado Waldenor Pereira (PT-BA), com as alterações sofridas pela legislação a partir de 2007, já existem opções suficientes de garantia dos empréstimos a estudantes de baixa renda que fazem uso do Fies.
O deputado destaca o instrumento da fiança solidária, assim como a dispensa de garantias de fiança para o aluno que utilizar como avalista o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo.
Waldenor Pereira explica que o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo destina-se a estudantes com renda familiar mensal bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. Também têm direito a utilizar o fundo os estudantes matriculados em curso de licenciatura ou bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Para a autora do projeto, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), o fundo de aval constituiria solução para os entraves ainda não resolvidos pela legislação em vigor. “Soluciona particularmente o caso dos estudantes que não possam ou mesmo não queiram apresentar fiadores”, ressalta.
Tramitação
Em caráter conclusivo, a proposta segue para análise das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Maria Neves
Edição – Pierre Triboli
 
GEOVANI P. CRUZ

NACIONAL: Ministra diz que aumentos para STF e Procuradoria rompem acordo

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, Miriam Belchior diz que houve aumento real dos subsídios dessas categorias de 2002 para cá; projetos em análise na Casa reajustam valores de R$ 28.059,29 para R$ 30.658,42 no ano que vem.
Viola Jr / Câmara dos Deputados
Audiência Pública para discutir assuntos relacionados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Aparecida Belchior
Miriam Belchior disse que não há previsão orçamentária para o aumento e que ele criaria desigualdade entre os poderes.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira que as propostas de reajuste da magistratura e dos procuradores federais (projetos de lei 6218/13 e 6230/13) rompem acordo firmado no ano passado e colocam em risco políticas públicas do governo.
Miriam Belchior participou de audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, que analisa os projetos de lei apresentados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pela Procuradoria-Geral da República.
Segundo a ministra, as proposições descumprem acordo que concede 15,8% de aumento, até 2015, para os servidores dos Três Poderes (Lei 12.775/12). Ela foi enfática ao não reconhecer a alegada perda salarial das categorias. "É só calcular o salário que eles tinham em 2002, os reajustes que tiveram em todo esse período e se verá que houve um ganho real de 18%. Eles calculam só, se não me engano, a partir de 2009 para cá. O período em que eles tiveram reajuste muito acima da inflação, eles tiram da média, e aí, é claro que parece que tem uma defasagem que, na verdade, não existe", afirmou.
A ministra sustentou ainda que não há previsão orçamentária para o reajuste. As propostas fixam em R$ 30.658,42, a partir de 1º de janeiro de 2014, o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal e o do Procurador-Geral da República. Hoje, eles são de R$ 28.059,29 – teto do funcionalismo público –, valor definido pela Lei12.771/12, que prevê aumento para R$ 29.462,25 em 2014 e R$ 30.935,36 em 2015.
Desigualdade
Além do efeito cascata – os subsídios dos ministros dos tribunais superiores são fixados em 95% do valor que recebem os ministros do STF, e os dos desembargadores estaduais equivalem a 90,25%, de acordo com a Constituição –, Miriam avalia que esse reajuste provocaria uma grande desigualdade, em comparação à remuneração dos demais poderes. Ela lembrou ainda que 98% dos servidores do Executivo já aceitaram a proposta de aumento escalonado de 15,8% e apenas três categorias ainda resistem.
Viola Jr / Câmara dos Deputados
Audiência Pública para discutir assuntos relacionados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Aparecida Belchior e dep. Roberto Santiago (PSD-SP), presidente da CTASP
Roberto Santiago afirmou que a Câmara não pode "sentar em cima" dos projetos e tem de votá-los.
Os argumentos da ministra não convenceram o presidente da Comissão de Trabalho e relator do projeto de reajuste do Judiciário (PL 6218/13), deputado Roberto Santiago (PSD-SP). "Cada poder tem sua autonomia e seu limite de atuação. Eu acho que a Câmara dos Deputados tem que votar contra ou a favor, não importa. Se o governo tem a maioria da base, quando o projeto for para votação, vota contra e derruba o projeto. O que nós não podemos é ficar sentados em cima de um projeto que tem de tramitar na Casa e fingir que não está acontecendo nada. Isso é antidemocrático. Vamos votar", ressaltou.
Imprensa Nacional
Outro tema discutido na audiência foi a situação dos funcionários da Imprensa Nacional. Roberto Santiago lembrou que a questão foi discutida recentemente em audiência pública da Câmara. Na ocasião, os servidores reivindicaram um posicionamento do governo em relação à extinção ou não do órgão.
Miriam Belchior informou que o assunto está sendo analisado na Casa Civil e, até agora, nenhuma proposta chegou ao Ministério do Planejamento.
Diante dos apelos dos parlamentares, ela se comprometeu a levar a questão à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ainda nesta semana.
Concurso do Planejamento
Quanto ao concurso para o preenchimento de 150 vagas de especialista em políticas públicas e gestão governamental, Miriam Belchior afirmou que "nenhuma empresa privada paga R$ 13 mil sem exigir experiência profissional".
O concurso foi questionado na Justiça sob o argumento de haveria uma supervalorização da experiência profissional. Conforme o edital, candidatos que tenham exercido cargo comissionado (DAS) iniciam o processo seletivo com 200 pontos de vantagem, em um máximo de 660 pontos.
O concurso promovido pelo Ministério do Planejamento tem salário inicial de R$ 13.402,37.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Idhelene Macedo 
Edição – Marcos Rossi
 
AGÊNCIA CÂMARA NOTÍCIAS
BLOG DO GEOVANI P. CRUZ

NACIONAL: Para deputados, gasto efetivo do governo no programa de combate ao crack é baixo

 Em audiência na Câmara dos Deputados, parlamentares reclamam que metas prometidas não serão alcançadas e que poucas cidades aderiram ao programa; governo considera que objetivos são ambiciosos e aprova resultados.
Lúcio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados
Audiência pública para analisar e discutir os investimentos realizados, bem como os resultados obtidos, por meio do programa “Crack, É possível Vencer” e também discutir a pesquisa realizada pela FIOCRUZ sobre o perfil do consumidor de Crack no Brasil. Dep. Rosane Ferreira (PV-PR)
Rosane Ferreira: foram criados apenas 635 leitos para usuários de drogas neste ano, e a meta era de 1.050.
Deputados da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados consideraram baixo o gasto efetivo do governo, até o momento, no programa federal de combate ao crack, em audiência pública que discutiu o assunto nesta quinta-feira (21). O secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiano, informou que foi empenhado R$ 1,8 bilhão do total de R$ 4 bilhões previstos para o programa “Crack, É Possível Vencer”, lançado no final de 2011.
A deputada Rosane Ferreira (PV-PR), que solicitou o debate, enfatizou que as metas do programa para este ano não foram cumpridas. Segundo ela, a meta para 2013 era criar 1.050 leitos especializados para usuários de drogas em hospitais, e apenas 635 foram de fato criados, de acordo com dados apresentados pelo secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda. Já a meta de número de consultórios na rua era de 210, e apenas 90 foram criados.
Miranda argumentou que as metas do programa são muito ousadas e representam “o ideal” para o Brasil. “Insistimos em mantê-las para que continuemos mirando no melhor para o País”, afirmou. Ele acrescentou que foram criados ainda 2.046 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); e 43 CAPS 24 horas. Além disso, 90 mil vagas foram criadas para a capacitação de profissionais de saúde no tratamento de dependentes.
Lúcio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados
Audiência pública para analisar e discutir os investimentos realizados, bem como os resultados obtidos, por meio do programa “Crack, É possível Vencer” e também discutir a pesquisa realizada pela FIOCRUZ sobre o perfil do consumidor de Crack no Brasil. Helvécio Miranda
Helvécio Miranda, do Ministério da Saúde, ressaltou que não há contingenciamento de recursos para o programa.
O secretário de Atenção à Saúde também salientou que não há contingenciamento de recursos do governo federal no programa de combate ao crack. Conforme Miranda, o ministério já gastou mais de R$ 900 milhões do R$ 1,3 bilhão previsto para o órgão no âmbito do programa.
Adesão de municípios
O coordenador da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP), também considerou baixo o número de municípios que aderiu efetivamente ao programa. De acordo com o secretário nacional de Políticas sobre Drogas, apenas 119 dos mais de 5 mil municípios brasileiros aderiram ao programa. Segundo Vitore Maximiano, a realização de eleições municipais, no ano passado, foi um dos motivos para a baixa adesão. Ele reconheceu que no ano que vem, por ser eleitoral, os gastos serão novamente dificultados. Porém, salientou que esses 119 municípios concentram quase metade da população brasileira.
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Em entrevista ao Câmara Hoje, a deputada Rosane Ferreira cobra eficiência do programa do governo.
Entre as ações do governo para o combate ao crack, o secretário destacou, além dos CAPS, o programa de financiamento de vagas para usuários em comunidades terapêuticas, sendo 4.070 vagas ofertadas em todos os estados brasileiros. "As comunidades realizam acolhimento, e não internação", observou. Maximiano citou ainda o programa nacional de teleatendimento (Disque 132), que funciona 24 horas por dia e pode dar orientações para familiares, professores e os próprios usuários.
Formação de educadores
Já a representante do Ministério da Educação Marta Klumb ressaltou que 100 mil vagas serão ofertadas, entre dezembro e janeiro, para educadores brasileiros serem treinados para lidar com o crack. Segundo ela, essa já é a sexta edição do curso. “A escola pode ser um dos pontos de maior relevância de proteção social contra o crack”, opinou. “Enquanto está lá, o adolescente está protegido”, complementou.
Conforme Marta Klumb, o programa de combate ao crack se articula com o programa de educação integral do governo. Ela informou que 50 mil vagas de ensino integral (com duração de 6 ou 7 horas) já estão sendo ofertadas no ensino fundamental; e 8 mil, no ensino médio.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcos Rossi
 
FONTE: AGÊNCIA CÂMARA NOTÍCIAS
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sábado, 9 de novembro de 2013

CORPO&SAÚDE: Câncer de próstata, diagnóstico precoce evita tratamento agressivo

Encontrar o tumor antes deste atingir gravidade permite um acompanhamento

Por Especialista - publicado em 30/10/2013



Na década de 80, o câncer de próstata era diagnosticado, na maioria das vezes, quando a doença já estava numa fase avançada. Era frequente recebermos pacientes que haviam procurado auxílio devido a dor lombar e que, no decorrer da investigação, descobria-se que a dor era provocada por uma metástase deste câncer para as vértebras da coluna lombar. Pouco havia a fazer, exceto tratamentos paliativos que, na melhor das hipóteses, conseguiam manter o paciente vivo por no máximo mais cinco anos.
Nessa mesma década, verificou-se uma enzima produzida pela próstata que podia ser dosada em exames de sangue, e também que essa dosagem estava aumentada em pacientes portadores de câncer de próstata. Além disso, percebeu-se que este aumento era proporcional à extensão da doença: em pacientes com a doença em estado inicial a elevação era discreta, e em pacientes com doença avançada o aumento era muito grande. Sabendo disso, os urologistas começaram a recomendar que os homens fizessem de rotina o exame "preventivo" da próstata. Desde então muito se aprendeu em relação ao câncer de próstata e seu tratamento.
Procure sempre conversar com seu urologista, ele é a pessoa mais indicada para lhe orientar.
O diagnóstico precoce do câncer de próstata permite que os tratamentos tenham maior chance de curar o paciente da doença. A Associação Européia de Urologia, em suas diretrizes, chama a atenção para o fato que o diagnóstico precoce do câncer de próstata evita 35% das mortes que ocorreriam pela doença, caso esse diagnóstico não fosse feito em programas de rastreamento.

Na pista do câncer

O diagnóstico de tumores na próstata é feito a partir de dois exames: o toque retal, por meio do qual os urologistas conseguem perceber a consistência da próstata (as regiões da próstata acometidas pelo câncer tendem a ter consistência mais endurecida), e a dosagem, no sangue, do antígeno prostático específico (PSA), que está aumentado nos pacientes portadores deste tipo de câncer.
A partir de achados alterados nesses dois exames, deve ser solicitada a biópsia da próstata, e com ela o exame histopatológico dos fragmentos prostáticos, que selam o diagnóstico. No entanto, nem sempre um câncer de próstata diagnosticado em fase inicial precisará de tratamento - este só deverá ser realizado em pacientes cuja expectativa de vida seja suficientemente longa para que ele possa efetivamente usufruir do benefício do tratamento. Geralmente pacientes muito idosos ou com outras doenças concomitantes graves, e que por isso tenham expectativa de vida inferior a 10 anos, não devem ser tratados, pois o óbito acontecerá antes por outras causas. Recomenda-se até mesmo que não se deva realizar o exame rotineiro da próstata em homens com este perfil. É consenso geral que pacientes assintomáticos com mais de 75 anos não devem ser submetidos a exames para o diagnóstico precoce deste tipo de tumor.
Nos homens com expectativa de vida maior a situação é totalmente diferente: devemos pensar sempre em não deixar que o câncer diminua a perspectiva de vida, tampouco comprometa a qualidade de vida. A prostatectomia radical (assim denominamos a cirurgia para o tratamento do câncer de próstata) é considerada o tratamento padrão para essa doença. Deve sempre ser indicada nos pacientes que podem se beneficiar do procedimento: aqueles com expectativa de vida superior a 10 anos e cujo câncer tem maiores chances de evoluir.
Por outro lado, em determinadas situações, o câncer de próstata localizado necessitará de tratamento imediato, mesmo em homens mais jovens. Em alguns casos selecionados, quando os exames mostram tumores de comportamento menos agressivo, ou tumores que possam demorar mais tempo para evoluir, podemos propor ao paciente somente o acompanhamento, e iniciar o tratamento mais tarde, porém antes que a doença possa progredir a ponto de diminuir as chances de cura.
Procure sempre conversar com seu urologista, ele é a pessoa mais indicada para lhe orientar.                  


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