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sábado, 12 de outubro de 2013
FLORÂNIA: “POLITICALHA DA PIOR ESPÉCIE, COM DIREITO A HUMILHAÇÃO EM CORES E AO VIVO”
11:22 | 
Postado por
Geovani P.Cruz |
“Estou no terceiro mandato de Vereador, já vi
acontecer absurdos na Câmara Municipal de Florânia, desde as maiores baixarias,
falta de ética e de decoro, troca de empurrões, ameaças de morte, terrorismo
psicológico, acusações maliciosas, mentiras, falsidades, vereadores serem
vaiados, perseguições, retaliações, conspirações, negligências, descompromisso com
o exercício da vereança e subserviência, mas, nunca pensei em ver o Poder
Legislativo chegar a tão baixo grau de ética e de falta de decorro, de submissão,
e de humilhação contra a figura humana do seu próprio representante, o
Vereador”, isso, aconteceu quando foi reprovado por cinco votos contrário a
concessão de um Titulo de Cidadão Floraniense ao Vereador Jonas Moreira, com
essa postura, a instituição câmara reafirmou a sociedade o seu fisiologismo e a
sua subserviência em favor de interesses pessoais, corporativos e escusos, tão grave,
quanto, reprovar uma matéria de caráter informativo e fiscalizador das ações do
poder executivo, coisa que se tornou regra e habitual”.
No entanto, se tudo que existe de podre e
tenebroso na política fosse atribuído simplesmente aos políticos, então os
problemas seriam resolvidos a cada quatro anos, quando o cidadão no papel de
eleitor, em sua plena liberdade tem em suas mãos o poder do voto, que além de
secreto, gratuito, é inviolável o seu direito e exercício a todos os cidadãos a
partir dos 16 anos de idade, assim sendo, com a devida responsabilidade e
inteligência o voto deveria ser usado como uma espécie de ferramenta de
julgamento aos que exerceram por quatro anos um mandato eletivo,
principalmente, na eleição proporcional, quando se elege vereadores, deputados
e senadores, ditos, representantes do povo. Se assim acontecesse, os políticos incapazes
não seriam reeleitos, os corruptos seriam banidos e os hipócritas seriam
queimados da história política como cinza ao fogo, permanecendo apenas na
política os capazes, honestos, eficientes e comprometidos com a ordem social, a
justiça e a coletividade.
Entretanto, não é isso que vem acontecendo na
prática, o voto consciente e comprometido com o sentimento de coletividade,
ainda é uma minoria, diante de uma grande maioria do voto que se transformou e
se transforma a cada dia em moeda de troca em benefício da individualidade, o
famoso toma lá da cá, com isso, são eleitos na maioria, políticos comprometidos
e a serviço do capital, do privado, do corporativo e comprometido simplesmente
com o seu individual, deixando o estado institucional, o estado de ordem e
justiça social debaixo dos seus pés, tal qual, “merda” debaixo do tapete, daí a
origem do significado na política do termo, “podridão”, algo apodrecido que
quanto mais se mexe mais fede, e sempre jogado por debaixo do tapete.
Até aí é fácil compreender como deveria
funcionar essa máquina pública mantida por todos os cidadãos que todos os dias pagam
uma alta carga tributária, ficando mais de 40% de tudo que os operários produzem
e geram de riqueza nas mãos dos que administram o estado brasileiro, que por
sua vez deveria promover ao cidadão os serviços públicos mais essenciais ... e
não os faz! Igualmente, como deveria se conduzir a sociedade nesse espaço
chamado de democracia, onde a força do voto é incontestável, consciente ou
inconsciente, dar e tira o poder de quem o exerce ... o que não acontece! Também,
seguindo o mesmo raciocínio, como deveria se comportar os escolhidos a
representar o povo, aqueles que irão exatamente representa-los, e administrar
as políticas públicas como: Educação, Saúde, segurança, lazer, habitação,
geração de emprego e renda, urbanismo e agricultura, que se transformam em
pastas administrativas para receberem e converter os recursos públicos que por
elas passam para atender a população com serviços públicos essenciais ao
desenvolvimento social como um todo, de forma, transparente, impessoal, justa,
eficiente e de boa qualidade ... o que não acontece! Trocando em miúdos, vemos que
o Brasil se tornou um mundo do faz de conta, faz de conta que me enganas, que
faço de conta que acredito, depois, é fácil apontar o culpado, ou os culpados,
e nada muda, tudo continua em nada fora nada. Com isso, a política foi
transformada em um leilão público, ganhará o poder quem tiver mais poder de
barganha, o patrimônio e a conta mais gorda, no dito popular, quem tiver mais
grana e der o lance maior, independente da sua capacidade, do seu caráter dos
meios e fins para chegar ao poder. Será esse o critério e o caminho certo para
o exercício da coisa pública? Todavia, tem sido essa a via escolhida pela
maioria dos eleitores do nosso país! E como consequência, o mandato dos
eleitos, se torna reflexo, fruto e resultado do voto barganhado, vendido e
usurpado a cada quatro anos.
Mas, a final, o que
tem a ver todo esse emaranhado de conversa, com o que aconteceu de vergonhoso na
Câmara Municipal de Florânia? na manhã do dia 10 de outubro de 2013 ao meio
dia, com um plenário quase vazio, mas com transmissão ao vivo na íntegra da
rádio comunitária Ibiapina FM, quando pelo menos algumas centenas de cidadãos
que atônitos a tudo ouviram, uma verdadeira aula de barrismo, perseguição e
humilhação contra um único vereador, exatamente por está buscando cumprir o seu
papel de bem representar os anseios da população. Respondo! Tem tudo a ver! É exatamente esse
perfil de prática política, que promove o barrismo, a perseguição, a humilhação
contra a natureza humana, levando-a a valor zero a esquerda, promovendo o
descredito do sujeito e aleijando a instituição pública, são exatamente esses
métodos arcaicos e nocivos, essas práticas e sujeitos que contribuí para
blindar e proteger tudo de errado na gestão política e pública, alimentando o
permanente e eterno ciclo vicioso, e quando falta uma educação de qualidade,
uma saúde eficiente que salve vidas ao invés de matar gente por falta de
atendimento, ainda perguntam porque. É exatamente todo esse comportamento de
submissão, cumplicidade e obediência ao erro que vem prevalecendo e sendo
escolhido pelo maioria do voto da sociedade brasileira, e a resposta para todas
as perguntas, de quem é a culpa? Dos que assumem o poder e logo depois abdicam
do compromisso com o povo e com um estado de ordem e justiça social, ou, dos
que tem o poder de bani-los através do voto, mas insistem em mantê-los no poder
em troca da barganha do voto? Considero que todos são culpados e cumplices de
tudo que vem acontecendo de errado na política, contudo, o que fazer senão
esperar por novas gerações que tenham a consciência do voto? E quem formará
essa consciência? A escola, como se nela não se discute formação política! A final o que fazer? A final que tipo de
político merece o seu povo? Já que são produtos e produtores de sua própria
obra prima!
Concluo essa reflexão,
confessando que me sinto angustiado e constrangido em participar de um espaço
político onde a solidariedade e o respeito ao povo e a pessoa humana se faz
ausente em detrimento aos interesses provincianos e escusos, onde as práticas
retrogradas de perseguição e retaliação prevalece, e ainda, recebe respaldo de
grande parte do voto popular. Seria então, a saída, já que não compactamos com
essas práticas sairmos da política? e deixar que os lobos em pele de cordeiro
se delicie no banquete do voto inconsciente? ou deveríamos erguer as mangas e
continuar a nossa luta desigual? onde o fiel da balança é o voto, mesmo sabendo
que não seremos preferido por esse voto que decide nas vésperas, pois não temos o poder do capital? Contudo, é urgente afirmar, que em uma democracia,
o perfil do político, sua práticas comportamentais, são compatíveis com os
votos dos que os elegeram, e só haverá uma profunda mudança de ética e caráter
na política se mudar a consciência do poder do voto!!!
“Ao
companheiro Jonas Moreira e sua família, a minha solidariedade e a de centenas
de cidadãos de bens que se constrangeram com o triste acontecido, cabeça erguida companheiro, o tempo e Deus
dará a todos as respostas devidas” Vereador Geovani PSB
Blog do
Geovani Pereira Cruz
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