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- Geovani P.Cruz
- Florânia, Rio Grande do Norte, Brazil
- Formado em Pedagogia pela UVA, professor da rede municipal de ensino, agricultor e vereador.
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terça-feira, 3 de maio de 2011
Educação: A realidade atual da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em nosso país:

uma reflexão pertinente a prática docente
A realidade dos alunos da EJA no Brasil aponta para um grande afastamento destes da formação escolar. A maioria não foi alfabetizada, no entanto, possuem conhecimentos adquiridos no âmbito das suas vidas, em seus ofícios. Em sala de aula estes alunos relatam que ainda têm esperança de reorganizarem suas vidas a partir da inserção no mundo letrado. Grande parte deles não tem condições de lidarem com seus próprios negócios, por não saberem ler.
Os alunos da EJA fazem parte de uma demanda especialíssima, que não vêm conseguindo obter êxitos em sua formação escolar, que apesar de tardia surge como caminho para uma mudança de suas próprias vidas e de suas famílias.
Há necessidade de se repensar urgentemente as práticas pedagógicas e o currículo, pois do contrário a EJA do nosso país está fadada a ser uma modalidade de ensino inexistente. Os alunos jovens e adultos alegam que a educação escolar está muito distante de suas realidades, e que os conhecimentos adquiridos não são úteis para a sua vida diária, principalmente nas questões ligadas ao trabalho.
Esta realidade vivenciada me instigou a pesquisa científica e me fundamentou nas buscas em torno de novas práticas pedagógicas para a EJA, com vistas a uma formação escolar cidadã, que possibilite a permanência dos alunos, além de diminuir os altos índices de repetência e evasão.
A escola enquanto instituição primordial na vida dos homens e mulheres deve estar atenta ao contexto no qual está inserida. Por isso percebemos a necessidade de uma escola viva, dinâmica, que forme seu aluno para o exercício da cidadania.
Em suma, quando refletimos acerca da Educação de Jovens e Adultos –EJA- pensamos numa educação escolar enquanto um caminho real, concreto de superação das desigualdades sociais, econômicas e culturais. Desta forma, como educadores pensemos a nossa prática educativa enquanto um fenômeno com identidade própria, comprometida com um projeto social de sua época, e que se apresenta como caminho para uma educação libertadora e democrática, comprometida com o contexto das pessoas jovens e adultas que não tiveram acesso a educação escolar.
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Divoene Pereira - Pedagoga e Mestranda em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte –UFRN.
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