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- Geovani P.Cruz
- Florânia, Rio Grande do Norte, Brazil
- Formado em Pedagogia pela UVA, professor da rede municipal de ensino, agricultor e vereador.
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quinta-feira, 8 de julho de 2010
O Mestre Paulo Freire e a Educação Popular: honremos a sua luta em defesa da escolaridade das camadas populares.

Falar em Educação Popular significa trazer á tona à teoria de Paulo Freire, que traduz o pensamento de um homem que viveu e defendeu a educação escolar das camadas populares, como caminho para a libertação da condição de miséria, de desigualdade social, pelas quais as pessoas menos favorecidas deste país conviveram e ainda convivem ao longo das décadas.
O Mestre Freire lutou bravamente pelas conquistas, escolhas e transformações sociais, dentro dos espaços escolares, bem como no seio da sociedade. Freire buscou uma educação escolar democrática e libertadora, que tivesse práticas educativas igualmente democráticas e participativas.
Para Paulo Freire não podia haver neutralidade no processo educacional e, sobretudo na educação popular, que traz consigo a responsabilidade para com as pessoas pertencentes aos contextos menos favorecidos.
Desta forma entendemos que a prática do professor não pode ser neutra. Exige definição, tomada de posição e rupturas. A prática do professor deve orientar-lhe a escolher entre isto ou aquilo.
Enquanto professores, educadores e pesquisadores temos funções sociais indispensáveis a construção de uma sociedade mais justa, igualitária, com preservação dos direitos individuais e coletivos.
As Pedagogias de Paulo Freire, do Oprimido, Da Esperança, da Prática da Liberdade, trouxeram para dentro das escolas os direitos daqueles que não tinham voz, nem vez.
O Mestre deu a Educação Popular à dimensão libertadora na formação humana, difundindo ideais humanistas e socialistas, estabelecidos como parâmetros para as relações sociais, além de devolver aos homens e mulheres oprimidos o direito de sonhar.
Nesta perspectiva a educação escolar libertadora só pode ser compreendida a partir de uma prática docente também libertadora. O professor se apresenta para o mundo como um agente fundamental no processo humanizador, que só pode se compreendido a partir da educação das pessoas e principalmente daquelas pertencentes a contextos menos desfavorecidos.
Daí a importância de nós professores reconhecermos as nossas funções sociais. Somos agentes formadores de opinião e promovedores do exercício da cidadania.
A escola enquanto instituição primordial na vida dos homens e mulheres deve estar atenta ao contexto no qual está inserida. Por isso percebemos a necessidade de uma escola viva, dinâmica, que forme seu aluno para o exercício da cidadania.
O mundo fraterno posto por Freire, tem o caráter humanizador da educação popular que possibilita as pessoas os princípios da dignidade.
A educação numa perspectiva libertadora renega a submissão do sujeito, caracterizada como fator que sustenta a relação opressora X oprimido. Esta relação de dominação ao longo dos tempos alimentou a sede insaciável das classes opressoras, imprimindo ao tecido social, características de desumanização do homem, de exploração dos seus direitos individuais e coletivos, além de empobrecimento das classes trabalhadoras.
Graças à concepção freireana as camadas populares puderam reivindicar escolaridade e dignidade. No entanto cabe a nós professores e educadores mantermos vivos os ideais do Mestre Paulo Freire, que revolucionou a história da educação popular de nosso país e do mundo.
Para isso temos que atuar politicamente, socialmente e culturalmente, dentro e fora das salas de aula, mostrando a nossa cara, os nossos ideais, e principalmente tendo coragem para assumir nossos posicionamentos em defesa das pessoas menos favorecidas deste país, a partir de uma educação de qualidade.
Sendo assim, vamos à luta, pelo caminho da educação. Fazendo sempre o melhor dentro de nossas funções, pois a estrada é longa e o tempo não espera. “Quem sabe faz à hora não espera acontecer”.
Abraços da amiga Divoene Pereira- Professora dos municípios de Florânia/RN e São Vicente/RN -Pedagoga e Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN-
O Mestre Freire lutou bravamente pelas conquistas, escolhas e transformações sociais, dentro dos espaços escolares, bem como no seio da sociedade. Freire buscou uma educação escolar democrática e libertadora, que tivesse práticas educativas igualmente democráticas e participativas.
Para Paulo Freire não podia haver neutralidade no processo educacional e, sobretudo na educação popular, que traz consigo a responsabilidade para com as pessoas pertencentes aos contextos menos favorecidos.
Desta forma entendemos que a prática do professor não pode ser neutra. Exige definição, tomada de posição e rupturas. A prática do professor deve orientar-lhe a escolher entre isto ou aquilo.
Enquanto professores, educadores e pesquisadores temos funções sociais indispensáveis a construção de uma sociedade mais justa, igualitária, com preservação dos direitos individuais e coletivos.
As Pedagogias de Paulo Freire, do Oprimido, Da Esperança, da Prática da Liberdade, trouxeram para dentro das escolas os direitos daqueles que não tinham voz, nem vez.
O Mestre deu a Educação Popular à dimensão libertadora na formação humana, difundindo ideais humanistas e socialistas, estabelecidos como parâmetros para as relações sociais, além de devolver aos homens e mulheres oprimidos o direito de sonhar.
Nesta perspectiva a educação escolar libertadora só pode ser compreendida a partir de uma prática docente também libertadora. O professor se apresenta para o mundo como um agente fundamental no processo humanizador, que só pode se compreendido a partir da educação das pessoas e principalmente daquelas pertencentes a contextos menos desfavorecidos.
Daí a importância de nós professores reconhecermos as nossas funções sociais. Somos agentes formadores de opinião e promovedores do exercício da cidadania.
A escola enquanto instituição primordial na vida dos homens e mulheres deve estar atenta ao contexto no qual está inserida. Por isso percebemos a necessidade de uma escola viva, dinâmica, que forme seu aluno para o exercício da cidadania.
O mundo fraterno posto por Freire, tem o caráter humanizador da educação popular que possibilita as pessoas os princípios da dignidade.
A educação numa perspectiva libertadora renega a submissão do sujeito, caracterizada como fator que sustenta a relação opressora X oprimido. Esta relação de dominação ao longo dos tempos alimentou a sede insaciável das classes opressoras, imprimindo ao tecido social, características de desumanização do homem, de exploração dos seus direitos individuais e coletivos, além de empobrecimento das classes trabalhadoras.
Graças à concepção freireana as camadas populares puderam reivindicar escolaridade e dignidade. No entanto cabe a nós professores e educadores mantermos vivos os ideais do Mestre Paulo Freire, que revolucionou a história da educação popular de nosso país e do mundo.
Para isso temos que atuar politicamente, socialmente e culturalmente, dentro e fora das salas de aula, mostrando a nossa cara, os nossos ideais, e principalmente tendo coragem para assumir nossos posicionamentos em defesa das pessoas menos favorecidas deste país, a partir de uma educação de qualidade.
Sendo assim, vamos à luta, pelo caminho da educação. Fazendo sempre o melhor dentro de nossas funções, pois a estrada é longa e o tempo não espera. “Quem sabe faz à hora não espera acontecer”.
Abraços da amiga Divoene Pereira- Professora dos municípios de Florânia/RN e São Vicente/RN -Pedagoga e Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN-
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