O calendário eleitoral estabelece que só após as convenções, de 10 a 30 de junho, candidatos e partidos poderão entrar em campo e iniciar a busca pela conquista do voto popular, através da conversa aberta, verdadeira, democrática e espontânea sem pressionar tão pouco ameaçar o cidadão,  todavia, o sistema situacionista já está mostrando as suas garras muito antes do apito inicial do certame eleitoral.

Recentemente um trabalhador rural humilde e digno que estava na casa de sua própria mãe, após declarar que vai votar no candidato da oposição, ouviu as seguintes palavras de um pré-candidato: “eu já estou eleito, tenho comigo 08 vereadores, 05 ex-prefeitos, empresários, lideranças, agora, quando eu assumir a Prefeitura só vou atender aos que votaram em mim ... por você não posso fazer nada ... então pense bem ... pra não se arrepender”.

COMENTANDO A HISTÓRIA E O MOMENTO ATUAL:


Tal postura relembra e resgata a cultura dos coronéis de outrora que ainda sobrevivem na genética de seus remanescentes e herdeiros políticos que ainda apostam na força da lei da chibata, na ameaças, na pressão psicológica e diga-se de passagem no poder do “Dinheiro”, que dizem ter em abundância para comprar as consciências e a vontade desmotivada do povo pobre.

Em Florânia, o palco se arma, ascende-se as luzes e abre-se as cortinas, em 2012 veremos pela primeira vez na história política, em um mesmo lado, juntos e misturados 100 anos de Coronéis com chibatas na mão e tudo que tem direito, diante desse cenário, não poderia se esperar nada diferente do que se vê, perseguição, ameaças, pressão, rasteiras, mentiras e bravatas.Tudo em nome de um ACORDÃO de conveniência política para se manterem nas tetas do poder a todo custo, e que nada rende de positivo para a população.

PARA ILUSTRAR O NOSSO TEMA DE HOJE VEJAMOS:


Característica do coronelismo:






- Voto de Cabresto: na República Velha, o sistema eleitoral era muito frágil e fácil de ser manipulado. Os coronéis compravam votos para seus candidatos ou trocavam votos por bens matérias (pares de sapatos, óculos, alimentos, etc). Como o voto era aberto, os coronéis mandavam capangas para os locais de votação, com objetivo de intimidar os eleitores e ganhar votos. As regiões controladas politicamente pelos coronéis eram conhecidas como currais eleitorais.

Essa novela só está começando ... não percam os próximos capítulos !!!

BLOG DO GEOVANI P. CRUZ